Se na sala de aula o papel do professor é ensinar e transmitir conhecimentos, No concurso de Novos Talentos da Gastronomia, que acontece em meio ao II Festival Gastronômico do Mercado Central, a posição dos mestres da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte se confunde. Eles se tornam julgadores da obra de seus alunos, mas sem deixar de torcer pelo melhor de cada um.
Professores Danilo Simões, Laurent Prous e Fernando Sabino
“Temos que avaliar a produção dos alunos, mas sempre torcendo”, disse o professor de Cardápio, Danilo Simões. “Na verdade, todos aqui saem ganhando. O importante desse evento é dar visibilidade ao trabalho dos alunos, além de ajudar no desenvolvimento da criatividade. Poder mostrar seus trabalhos para jornalistas e pessoas conceituadas do setor é fundamental”, avaliou.
Cada grupo que disputa o concurso é formado por seis alunos, que têm funções distintas no trabalho. Três são os cozinheiros, responsáveis por montar e finalizar os pratos, com a ajuda de outros dois, atuando como auxiliares. O último membro cuida da apresentação do prato para os jurados, papel fundamental na hora de receber a nota. “É um dos momentos mais importantes, quando o grupo vai literalmente vender o que produziu para os consumidores”, explicou o professor Fernando Sabino.
O primeiro passo de cada grupo no evento, contudo, é a compra dos materiais para a produção dos três pratos: entrada, principal e sobremesa, que é feita dentro do próprio Mercado Central. “Atendemos a um pedido da organização do evento, que queria os alunos circulando pelo Mercado, convivendo com as pessoas que estão aqui todos os dias. E é bacana isso, vê-los rodando por aí vestidos como chefs, carregando a marca da faculdade”, disse Fernando.
Veja abaixo a opinião da professora Nádia Antunes, coordenadora do curso de Gastronomia da Faculdade Estácio de Sá, sobre a importância do evento para os alunos da instituição:
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