Alegria, agradecimentos, abraços, sorrisos e aplausos durante a cerimônia de premiação do concurso Novos Talentos. Domingo dia 24 foi o encerramento do 2º Festival Gastronômico do Mercado Central. O evento terminou com a entrega dos certificados dos três grupos de alunos vencedores e com o anúncio dos prêmios. (Ver matéria abaixo “Turno da noite lidera premiação”)
Durante dois finais de semana alunos de Gastronomia da Estácio BH trabalharam duro para mostrar o que aprendem na faculdade. Mesmo os calouros do 1º período deram um show de criatividade e sabor nos pratos que inventaram. Com um invejável trabalho em equipe todos os grupos criaram, prepararam e apresentaram refeições que remetem ao sertão. Segundo o diretor geral da Estácio BH, Érico Ribeiro, esses eventos são importantes aos alunos para tirá-los da sala de aula e mostrar como é o mercado de trabalho. Foram só três grupos premiados, mas todos ganharam muito nesses dias.
Assista ao vídeo com os melhores momentos da entrega de prêmios:
A parceria entre a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte e o Mercado Central não poderia ser melhor. Devido ao sucesso dos desfiles de moda que houve no Mercado durante o 2º Festival Gastronômico já foi fechado um acordo para a participação dos alunos de Moda e Design nas próximas edições do evento.
No dia 23 último, enquanto os alunos de Gastronomia apresentavam seus pratos finalistas do concurso, as modelos passeavam pelo Mercado com os vestidos feitos de produtos do local. Do camarim aos corredores do Mercado e para finalizar a bandeira da Estácio foi mostrada como símbolo de agradecimento. Veja cenas do desfile:
O Mercado Central é um dos principais pontos turísticos de Belo horizonte. Com isso, atrai milhares de pessoas. E o II Festival Gastronômico do Mercado Central foi uma boa oportunidade para que houvesse divulgação de produtos e serviços ligados ao tema.
A representante da revista Minas Gourmet, Jéssica Santos, diz que esse evento foi uma boa oportunidade de divulgação da revista para o público "gastronômico" que frequenta o mercado. Segundo ela, os visitantes não assinam a revista, que tem como públicosó as pessoas ligadas à área de gastronomia, mas com a divulgação, a tendência é de expansão do negócio.
Já para a Roberta de Oliveira, que representa a vinícola Aliança, os frequentadores do mercado também se interessam pelos produtos que ela representa. Para ela, a divulgação da marca é boa pois é uma oportunidade de o público conhecer os produtos da vinícola, que nem sempre estão nas prateleiras. “ Eles vêm para conhecer o produto e isso traz um divulgação maior”, afirma Roberta.
A presidente da cooperativa Nutrioop, Denise Lucena, afirma que a escolha do mercado para o festival é acertada. Afinal, segundo ela, não se trata apenas de um ponto turístico, mas também de um centro gastronômico. Para Denise, o festival é importante para a cooperativa. “Pelo foco gastronômico e pela associação da nossa marca a chefs e ao que ocorreu nas oficinas.”, diz.
A premiação do Festival de Novos Talentos da Gastronomia, um dos eventos de destaque do II Festival Gastronômico do Mercado Central, reservou, para os alunos da Estácio BH, que competiram entre si, mais que dinheiro. Além de receberem quantias pelo 1º (R$ 3 mil), 2º (R$ 2 mil) e o 3º lugares (R$ 1 mil), os grupos vencedores também terão, cada um, um dia chef no III TecnoBar – Feira de Equipamentos, Produtos e Serviços para Alimentação Fora do Lar, apresentando os cardápios do concurso.
A premiação inclui ainda matérias sobre os pratos e seus autores, na revista MinasGourmet. A receita campeã será publicada também em encarte do supermercado SuperNosso e terá divulgação na revista eletrônica vespertina "Tudo de bom", da Band Minas. Aliás, os três grupos vencedores terão espaço no programa, ensinando a preparar os pratos premiados.
Veja os grupos campeões do concurso, uma bem-sucedida parceria entre a Estácio BH, por meio dos cursos de Gastronomia e design de Moda, e o Mercado Central de Belo Horizonte:
1º lugar: Alunos do 3º período, turno da noite:
Daniel Oliveira Aldemir Borges Denio Henrique Alessandra Rangel Gustavo Lana Eduardo Batista
Entrada: O cerrado em três sabores Prato Principal: Codorna na Raspa de Corda Sobremesa: Mil Folhas de Buriti
2º lugar: Alunos do 4º período, turno da noite:
André Pinheiro Antonio Aurélio Débora França Fernanda Luz Jéssica Dyne Moisés Pereira
Entrada: Barquejada Prato Principal: Fluifim Sobremesa: As musas de Rosa
3º lugar: Alunos do 1º período, turno da noite:
Júnio Pereira Felipe Galastrol Rosana Penido Fábio Alves Souza Flávia Fernandes Tarcizio de Oliveira
Confira abaixo as receitas dos pratos que foram para a final do concurso.
Receitas:
Entrada: O Cerrado Em Três Sabores
15 gr Pequi 15 gr Polpa Tamarindo 20 gr Açucar Cristal 15 gr Maxixe q.b. Limão Taiti 80 gr Queijo Canastra meia cura 10 gr Creme de leite fresco q.b. Sal q.b. Água
Preparo: Para o creme de pequi: Processar o pequi em conserva, juntar o creme de leite, colocar em fogo brando, esperar reduzir e ajustar o tempero; utilizar, se possível um sifão pressurizado para formar a espuma;
Para a geleia de tamarindo: Levar a polpa de tamarindo ao fogo com açúcar e água até reduzir; em seguida peneirar para deixa-la lisa.
Para o maxixe: Cortar o maxixe em cubos pequenos, marinar no limão e xarope de açúcar.
Grelhar cubos de queijo canastra meia cura com maçarico e montar o prato.
Prato Principal: Codorna na Raspa de Corda
160 gr Codorna 20 gr Castanha do Brasil 1/4 unidade Cebola Roxa 5 gr Pimentão Vermelho 5 gr Pimentão Amarelo 60 gr Feijão de Corda 60 gr Requeijão de Rapa 30 gr Azeite 2 gr Curcuma 1 unidade Alho q.b. Salsa, pimenta do reino e sal 20 ml Cachaça
Preparo: Codorna: desossar a codorna, temperar e reservar;
Azeite de cúrcuma: Levar o azeite ao fogo com cúrcuma por aproximadamente 5 minutos. Reservar e esperar esfriar;
Recheio: Triturar grosseiramente a castanha, e juntar ao requeijão, a farofa de pequi, a cebola e rechear as codornas, reservando;
Feijão: Cozinhar o feijão na pressão por aproximadamente 20 min, refogar a cebola, o tomate, o alho e os pimentões cortados em brunoise e entrar com o feijão com o restante do requeijão;
Em uma frigideira, colocar um fio de azeite, e deixar as codornas recheadas dourarem. Acrescentar o alho e quando dourados, acrescentar a cachaça para falmbar. Em um prato, colocar uma porção de feijão de corda acompanhado de farofa de pequi e deitar sobre o acompanhamento, a codorna.
Decorar com azeite de cúrcuma e farofa de pequi.
Sobremesa: Mil Folhas
100 gr Massa folhada 30 gr Doce de Buriti q.b. Limão capeta q.b. Raspa de limão taiti q.b. Pimenta rosa 30 ml Creme de leite (para chantilly) 5 gr Açucar de confeiteiro 10 gr Açucar refinado q.b. Água
Preparo: Cortar a massa folhada com um aro redondo de aproximadamente 6 cm diametro; levar ao forno para assar durante 15 min a 180 graus; colcoar uma folha de papel manteiga e um sobrepeso por cima, para a massa não crescer; levar o doce de buriti ao fogo com agua para diluir até ficar com uma consistencia mais grossa. Desligar o fogo e colocar suco do limao capeta para quebrar o excesso de doce; bater o creme de leite em ponto de chantilly e reservar;
Montagem: alterar camadas de massa folhada, chantilly com o buriti. Apos 3 camadas finalizar com massa folhada. Salpicar acucar de confeiteiro, raspas de limao e primenta rosa.
Entrada: Barquejada
Ingredientes: 150 g de inhame 05 g de manteiga sem sal 1 ramo de coentro ¼ unidade de cebola 1 dente de alho 5 g de urucum (colorau) 150 g de peixe dourado 10 ml de azeite 1 unidade de limão 50 g de sal grosso 10 unidades de cagaita 15 ml licor de baru 30 g de polpa de tamarindo 30 g de açúcar Água e sal
Modo de preparo: Cozinhe o inhame em água com sal, deixe escorrer bem, amasse e espalhe numa assadeira. Acrescente a manteiga, o coentro e o sal e misture bem ate ficar a massa homogênea. Abra a massa, corte com aros com tamanhos diversificados, leve ao forno pré-aquecido para tostar. Pique a cebola em brunoise, retire as espinhas do peixe se necessário, corte em cubos pequenos, tempere com sal de limão. Em uma frigideira aqueça o azeite, acrescente a cebola e o urucum (colorau), refogue em fogo baixo até a cebola murchar, acrescente o peixe, salteie rapidamente tomando cuidado para não passar o ponto. Para Redução: em uma panela coloque a cagaita, com um pouco de água e 5g de açúcar, deixe cozinhar ate que a fruta solte todo o seu liquido, passe em uma peneira e deixe reduzir ate engrossar, o mesmo processo deve ser feito com a tamarindo. Para a redução de licor de baru, basta leva-lo redução em fogo brando com um pouco de água, não há necessidade de acrescentar açúcar pois trata-se de um licor, que já possui alto teor de mesma.
Prato Principal: Fluifim
Ingredientes: 1 unidade de codorna 20 ml de cachaça ½ unidade de cebola 2 dentes de alho 2 unidades de pimenta malagueta pequena 1 ramo de salsinha 40 g de melado de cana 100 g de xerem 30 g de cara de corda 30 g de batata baroa 30 g de jerimum 15 g de lingüiça defumada 1 ramo de capiçoba 60 g de manteiga 45 ml de leite 1 unidade de folha de louro
Modo de preparo: Limpe a codorna. Em um liquidificador bata a cachaça com a cebola picada, os dentes de alho, as pimentas, a salsinha e o sal. Regue a codorna com o preparado, com o auxilio de um pincel passe em seu interior, no orifício da codorna coloque a folha de louro para aromatizar. Leve para assar em forno já aquecido. Após 20 minutos retire a ave do forno, pincele a mesma com o melado cubra com o xerem e retorne-a ao forno, ate que o xerem esteja dourado. Em uma panela de pressão cozinhe ao cara de corda com o jerimum, deixe em cocção ate que fique macio, escorra bem, passe separadamente pelo espremedor ambos, ainda aquecido acrescente vagarosamente o 15 ml de leite morno em cada e sem parar de mexer misture 30g de manteiga, de forma a homogeneizar a mistura. Na mesma panela de pressão acrescente um pouco de óleo, frite a lingüiça defumada, previamente picada em brunoise, ate que fique crocante acrescente a batata baroa e simultaneamente água para cozinhar, tentando preservar o Maximo de vapor dentro da panela, cozinhe da mesma maneira que o jerimum e o cara. Passe pela peneira e repita o processo de mistura do leite e da manteiga. Em uma panela com óleo quente frite as folhas do ramo de capiçoba, ate que fiquem crocantes.
Sobremesa: As Musas de Rosa
Ingredientes: Merengue: 40 g de açúcar cristal 01 unidade de maracujá doce 05 ml de cachaça 02 unidades de ovos 50 ml de creme de leite fresco 01 unidade de pimenta seca Água
Massa Jatobá: 60 g de açúcar 60 g de manteiga sem sal 30 g de farinha de trigo sem fermento 20 g de farinha de jatobá 23 g de clara de ovo 25 ml de leite integral
Modo de preparo: Pré aqueça o forno a 180º. Bata em um liquidificador o açúcar cristal com a pimenta seca, fazendo assim o açúcar de pimenta. Reserve uma colher e o restante, leve ao fogo alto com a polpa do maracujá doce e um pouco de água. Quando ferver, desligue. Bata as gemas em velocidade alta e quando ficarem esbranquiçadas, acrescente aos poucos, a calda ainda quente, continuando a bater ate que esfrie. A parte, bata o creme de leite fresco ate atingir o ponto de chantilly e reserve. Bata as claras em neve e quando estiverem quase firmes, junte aos poucos o açúcar de pimenta, sem parar de bater. Misture o chantilly delicadamente com as claras em neve, acrescentando-as em seguida ao creme de gemas e maracujá doce. Leve a geladeira e prepare a massa. Em uma batedeira, bata o açúcar e a manteiga ate ficarem homogêneos. Sem parar de bater, adicione as claras, em seguida o leite, a farinha de trigo e a farinha de jatobá. Espalhe esta mistura em um silplat e leve ao forno já aquecido por aproximadamente 10 minutos. Antes de esfriar, de formato a massa como desejar.
Entrada: Torrada Mineira
Ingredientes: 02 pacotes de pão de forma 300 ml de creme de leite fresco 300 g de carne seca em julienne 300 g de gorgonzola 25 ml de leite 01 unidade de manjericão fresco
Modo de preparo: Cortar o pão de forma com aro e levar ao forno previamente aquecido ate que fiquem crocantes. Derreta o queijo gorgonzola em fogo baixo e acrescente o creme de leite e reserve. Corte a carne em julienne e branqueias e depois salteie no azeite. Disponha as torradas, cubra com o creme de queijo, a carne e uma folha de manjericão.
Prato Principal: Troncadinho do Sertão
Ingredientes: 1.200 kg de costela suína 400 g de fubá moinho d’água 300 g de feijão de corda 1 unidade de capiçoba Mel 2 unidade de laranjas 2 unidades de limões sicilianos Azeite Zestes de limão e laranja Salsinha picada Sal, pimenta calabresa e alho.
Modo de preparo: Dissolva o fubá em água e leve a cocção até engrossar e reserve. Tempere a costelinha com as zestes de limão, de laranja, a pimenta calabresa e sal grosso e cubra com papel alumínio e leve ao forno. Misture os sucos da laranja e limão com mel, a medida que for assando, pincele com o molho. Branqueie ou salteie a capiçoba junto com o azeite e alho. Cozinhe o feijão e salteie com o azeite, o alho e a salsinha. Faça uma cama com o angu e sobre ponha com o feijão e a capiçoba e acomode a costela.
Sobremesa: Café Desembestado
Ingredientes: 200 g de chocolate meio amargo 150 g de creme de leite 25 ml de café forte 80 g de nozes 4 unidade de ovos 50 g de açúcar refinado 1 unidade de laranja 2 unidades de cravo 250 ml de leite Essência de baunilha 100 g de chocolate meio amargo para decoração
Modo de preparo: Separe as claras das gemas, bata as claras em neve e reserve. Derreta o chocolate em banho maria e acrescente o café, o creme de leite e misture bem. Verta o ganache nas claras, misture delicadamente e acrescente as nozes trituradas, resfrie e reserve. Bata as gemas com o açúcar ate formar um creme. Ferva o leite com as zestes de laranja, os cravos e a essência de baunilha. Incorpore metade do leite as gemas e misture bem. Leve ao fogo em banho maria e acrescente o restante do leite e cozinhe ate atingir o ponto de creme, resfrie e reserve. Encha dois terços de uma xícara de café com o mouse de ganache e cubra com zambaione de laranja.
Nome da Receita:Creme de banana verde com pêsto de tomate cereja e crouton de Queijo Canastra Categoria:Entrada
Ingredientes: 06 un Bananas caturras bem verde 02 Colheres (sopa) Óleo 02 dentes Alho picado q.s Sal e pimenta do reino 01 Colher (café) Colorau 10 Un Tomate cereja 01 dente de alho q.s castanha de caju q.s Azeite 300 grs queijo canastra 15 grs Farinha de rosca 15 grs Farinha de trigo 15 grs Amido q.s Òleo
Modo de Preparo: Descasque as bananas e corte em rodelas. Em uma panela de pressão, refogue as bananas com um pouco de óleo alho e cebola. Acrescente água até cobrir as bananas e cozinhe por até desmanchar bata no liquidificador. Deixe ferver até ficar encorpado. Tempere com sal e pimenta e reserve. Bata no liquidificador os tomates com o alho, o azeite, a castanha de caju e o sal. Reserve. Misture os queijos nas farinhas empanando-os. Frite-os no óleo bem quente. Reserve. Monte o prato e sirva-se.
Nome da Receita: Carret a Diadorim Categoria: Prato principal
Ingredientes: 02 un Carret de porco q.s Sal e pimenta do reino q.s Azeite 02 espigas Milho verde 300 ml Água 03 dentes Alho picados 01 Colher (sopa) Azeite q.s Sal e pimenta do reino 02 folhas Mostarda (chifonade) q.s Azeite 1/2 un Cebola (brunoise) 01 dente Alho (brunoise) 03 uni Pimenta biquinho 03 uni Maxixe cortado em diagonal q.s Manteiga de garrafa
Modo de Preparo: Tempere os carrets de porco com sal e pimenta do reino e reserve. Coloque o azeite em uma panela bem quente . Coloque os carrets selando-os e reserve. Limpe as espigas de milho retirando toda a palha e sujidades. Recorte os grãos das espigas, limpando e removendo bem as partes brancas do amido de milho. Coloque no liquidificador a água e o milho verde devidamente cortado e bata esta mistura até ficar bem fina. Reserve. Fatie o alho bem fino. Em seguida passe a mistura em uma peneira bem fina, retirando todo sumo. Coloque o azeite numa panela e deixe esquentar. Refogue o alho e acrescente o milho batido e coado. Abaixe o fogo e deixe cozinhar e engrossar. Tempere com sal e pimenta do reino e reserve. Lave bem a mostarda e corte em chifonade. Refogue-a no azeite bem quente Com alho e cebola (brunoise). Pegue a pimenta biquinho para decorar o prato. Lave o maxixe e corte em diagonal e adicione a costelinha já selada e cozida agjunte ele Deixe por algum momento até que fique AL dente. Monte o prato.
Nome da Receita: Zabaione do cerrado Categoria: Sobremesa
Ingredientes: 300 ml Suco de caju q.s Raspas de 1 laranja 06 Colheres (Sopa) Suco de limão 01 pitada Cardamomo moído 01 Pau de canela pequeno 1/2 Colher (chá) Gengibre ralado na hora 01 pitada Sal e pimenta do reino moída na hora 12 Gemas peneiradas 1/2 Xícara (chá) Açúcar 500 grs Cajuzinho se casca e picado 03 Colheres (sopa) Açucar 03 Colheres (sopa) Suco de limão 01 Colher (café) essência de amêndoa 50 Grs Manteiga sem sal 1 1/2 xicara Croutons 02 colheres (sopa) Amêndoas laminadas e tostadas 02 colheres (sopa) Castanha de caju torrada e picada grosseiramente
Modo de Preparo: Numa panela em fogo médio coloque 300 ml de suco de caju,raspas de laranja,6 colheres (sopa) suco de limão,1 pitada de cardamomo moído,1 pau de canela pequeno,1/2 colher (café) de gengibre ralado e1 pitada de sal e pimenta do reino e deixa ferver.Coe esta mistura e transfira para a panela e reserve.Numa batedeira coloque 12 gemas e ½ xícara (chá) de açucare bata em velocidade alta por 2 min.Coloque ½ da mistura do suco de caju e bata novamente até espumar.transfira para a panela o suco da caju restante e aqueça em fogo médio,batendo sempre com um batedor de arame até engrossar.Retire do fogo.
Numa tigela coloque o caju já sem casca e picado,o suco de limão,3 colheres (sopa) de açúcar e 1 colher (café) de essência de amêndoas,misture bem e reserve. Numa frigideira grande, em fogo alto, derreta a manteiga e adicione a mistura de caju e doure por + ou – uns 8 min.Acrescente a castanha de caju picada.Transfira a mistura para um refratário levemente untado, montando no fundo com o cajamanga e as castanhas e por cima o creme. Em cima enfeite com pau de canela.
Hoje foi realizada a grande final, com os quatro melhores grupos finalistas do concurso Novos Talentos com as apresentações de todos os grupos realizados nos dias 15,16,17 e 22 de outubro no Mercado Central. Os classificados que amanhã (24) estarão brigando pela disputa do 1º lugar que receberá como prêmio o valor de R$ 3 mil reais, oferecido pela direção do Mercado Central. Já os outros grupos receberão as quantias de R$ 2 mil para o segundo e R$ 1mil para o terceiro.
Débora França fala sobre ter chegado a final do concurso estando no 4º período.
Fabio Souza aluno do 1º período diz que o grupo se empenhou bastante para chegar até a final e que por estar no 1º período se sente honrado pela capacidade da equipe.
Para Eduardo Batista aluno do 3º período, ter ido para a final já é um trabalho gratificante e fica agora a expectativa de ficar entre os primeiros lugares.
Cintya de Souza disse ter ficado surpresa ao ter chegado à final, pois o grupo tinha mais a intenção era de participar.
Júri técnico teve a presença de Silva La Plaza, jornalista do jornal Estado de Minas que disse ter achado o nível dos alunos muito bom.
Os grupos finalistas foram todos do turno da noite e são eles:
Grupo 9 André Pinheiro Antonio Aurélio Débora França Fernanda Luz Jéssica Dyne Moisés Pereira
Entrada: Barquejada Prato Principal: Fluifim Sobremesa: As musas de Rosa
Grupo 2: Júnia Pereira Felipe Galastrol Rosana Penido Fábio Alves Souza Flávia Fernandes Tarcizio de Oliveira
A fórmula do sucesso dos desfiles de moda não poderia ser outro: a dedicação dos alunos e dos professores foram fundamentais
Foto: Bárbara Mendonça
Camarim: horas de produção antes do desfile
A preparação do desfile começou por volta das 9h da manhã. Muito trabalho, muita maquiagem e muitos penteados, isso tudo sem falar nos últimos retoques dos vestidos. Uma espécie de rodízio foi organizado. Primeiro as modelos arrumavam os cabelos, logo em seguida preparavam a pele e depois a maquiagem final. Só depois se vestiram e posaram para as fotos. Mas havia um detalhe: isso tudo ao mesmo tempo. Enquanto uma estava com a cabelereira a outra era maquiada e em pouco tempo só se via filas de modelos para cumprir as etapas.
Foto: Bárbara Mendonça
Modelo maquiada e penteada
Lúcia Maria Martins Vieira, Lulucha, como todos carinhosamente a chamam, coordenou o evento. Ela orientou os participantes, acalmou os alunos quando eles precisaram e organizou o espaço e a infra estrutura para garantir que tudo saísse como o planejado. Segundo ela, o prazer de ver os alunos comprometidos e entusiasmados não tem preço. “Um evento desse porte também é importante porque promove a socialização entre os grupos. Cada um disponibilizou o que sabia e o que tinha”, completou Lulucha.
Maquiagem
Como eram muitas meninas essa parte foi feita em duas etapas. A preparação da pele, uma base para receber a finalização. E a cor e o efeito exótico que o desfile precisava. A responsável por essa parte foi a estudante do 3º período Maíz D’Assumpção. Representant
e da Mary Kay ofereceu o material de maquiagem necessário para ajudar na produção das modelos. E assim como Marcelle e outros colegas ela também foi uma dos que ficaram desde o início dos preparativos embelezando as meninas para o evento.
Todo o trabalho realizado contou também com a ajuda das professoras do curso. Um apoio essencial não só em termos de mão de obra, o apoio moral nessas horas é importante para dar confiança aos alunos. Foi o que fez a professora de Laboratório de Materiais e Tópicos especiais de Moda, Delfina Miranda. Ela foi uma das que ajudou na maquiagem e incansável só parou quando todas as meninas já estavam prontas para o desfile.
Foto: Bárbara Mendonça
Maíz e Delfina embelezando modelo
Cabelos
Marcelle Augusto é aluna do 1º período do curso de Moda da Estácio. Para ela o desfile logo no início do curso é uma experiência ímpar de expor seu trabalho. “Agente aprende toda a infra estrutura de um evento assim, vê como é a produção e tudo mais”. Além de ser uma das criadoras de um dos vestidos que foram exibidos ela também ofereceu mais. Como é cabeleireira passou horas em pé a fazer penteados nas modelos e disponibilizou todos os produtos necessário para deixar as madeixas das meninas exuberantes.
Foto: Bárbara Mendonça
Marcelle começando mais um penteado
Toque final
As modelos não eram profissionais. A coordenação do Mercado Central disponibilizou quatro moças que estudam para ser modelo profissional. Mas, não foram as únicas a desfilar. Faziam parte desse grupo parentes dos criadores, como Letícia Karoline, 15 anos, filha de Sônia Aparecida que foi uma dos inventores do vestido “Noiva de Arroz”. E também houve quem desfilasse com a própria peça, como Ana Paula que ajudou a produzir o vestido “Cerveja”.
Fotos: Bárbara Mendonça
Modelos:
parentes de alunos,
alunas e aspirantes a
modelos profissionais
Ninguém melhor para vestir as moças dos que os próprios criadores das peças. Eles sabem para que lado se vira a saia, onde se aplica uma fita ou coloca um acessório. Por isso cada grupo de criadores cuidaram de sua modelo. Escolha das cores da maquiagem, sapatos, acessórios e muito trabalho na montagem da peça no corpo da modelo. Tudo para expor um trabalho bem feito, pois, segundo Lúcia Maria, a Lulucha, “Moda é exposição”.
O diretor geral da Estácio BH, Érico Ribeiro (de camisa azul); o coordenador do evento no Mercado Central, Marcos Valério (blusa branca); a coordenadora do curso de Moda e Design, Juliana França (de xadrez); professoras, alunos e modelos.
Um desfile inesquecível marcou, neste sábado, a despedida da turma de Design e Moda da Estácio BH do II Festival Gastronômico do Mercado Central. Depois de muita preparação, as modelos e os criadores dos vestidos fizeram uma longa apresentação pelos corredores do local. Foram aproximadamente 40 minutos de desfile, aplaudido do início ao fim. As meninas paravam para posar para as fotos e receber elogios. Claro que, quando elas passavam em frente aos bares ,não ouviam só elogios, mas também gracejos dos marmanjos.
Por onde passavam, as modelos eram apreciadas pelos frequentadores do mercado, que interrompiam seus afazeres ou o passeio para prestigiar o desfile. Quem acompanhou viu como os produtos das lojas de artesanato do próprio mercado vestiram as modelos. A ideia de usar produtos vendidos no local chamou a atenção tanto pelo colorido das roupas quanto pela criatividade das produções.
Foto: Bárbara Mendonça
Modelos paravam para fotos durante o desfile
Os aplausos eram frequentes. A caminhada das modelos começou e terminou nos corredores do estacionamento, onde está sendo realizado o festival gastronômico, que será encerrado domingo. Para finalizar, modelos, criadores e professoras do curso de Moda fizeram uma homenagem à Faculdade Estácio de Sá. Foi estendida uma bandeira da instituição, enquanto todos aplaudiam o sucesso do evento.
Foto: Bárbara Mendonça
Bandeira da Estácio BH finaliza o desfile e recebe aplausos
Uma das responsáveis pela participação dos alunos de Design de Moda no II Festival Gastronômico do Mercado Central, a coordenadora do curso, Juliana França, falou um pouco sobre o atual momento da moda como negócio, notadamente em Minas Gerais. “Nunca se deu tanta atenção para a moda na mídia, nunca o consumidor teve tantas opções e apelos de compras. Ao mesmo tempo, a concorrência é enorme. Acabou o tempo em que a cópia era suficiente para o sucesso de uma marca. Numa economia globalizada, onde a satisfação do consumidor e a qualidade dos produtos são essenciais para a competitividade e permanência no mercado, uma confecção bem elaborada e planejada torna-se ponto chave de sucesso”, disse.
Preparar os alunos não somente no que diz respeito à criação e produção, mas também na condução de seus negócios é um dos objetivos do curso de Moda da Estácio. “Privilegiamos igualmente a gestão. Nossos alunos são formados não apenas para conseguirem sucesso no mercado de trabalho, mas para serem capazes de gerir seus próprios negócios”, explicou Juliana.
Perto de completar quatro anos de existência, o curso de Moda da Estácio já formou aproximadamente 150 alunos, com igual número de matriculados nos quatro períodos hoje em exercício. “Pela primeira vez abrimos uma turma matutina, o que evidencia a procura por um curso mais completo, capaz de sanar as lacunas existentes nos processos de negócios e moda”, disse a coordenadora.
Quem participou do primeiro desfile de roupas conceituais no II Festival Gastronômico do Mercado Central, no último sábado, seu viu diante de uma experiência inédita. E, por tabela, auxiliou os colegas que foram escolhidos para exibirem suas criações hoje, uma semana depois. Afinal, muitos estiveram no Mercado, viram todo o processo acontecer e já estão mais preparados para encarar o desafio.
“Eu já estava ansioso semana passada só vendo a aflição de meus colegas. Acho que vou ficar ainda mais no meu, mas principalmente porque convidei muitas pessoas para assistirem ao desfile. Mas saber como tudo vai se passar ajuda muito”, disse o aluno do primeiro período, Rafael de Castro. Sua colega Marcelle Lima concordou. “Aprendemos muito com o primeiro desfile. Eles foram pioneiros. E também pudemos corrigir alguns pontos na logística junto com os professores, o que vai ajudar muito”, disse a aluna.
Além de fazer apenas um desfile no dia – no primeiro sábado as peças foram divididas em duas levas –, outra mudança implementada foi a limitação de pessoas no backstage. Hoje, somente quem estiver envolvido diretamente com a produção poderá ficar no auditório reservado para os preparativos finais de roupas e modelos.
Confira os croquis de algumas peças que vão desfilar neste sábado
Oportunidade é motivo de festa para os alunos
Poder desenvolver uma peça para um desfile de moda em um local especial de Belo Horizonte, o Mercado Central. Essa oportunidade não será esquecida tão cedo pelos alunos do curso de Design de Moda da Estácio, a maioria ainda no primeiro período, que começaram a estudar poucos meses atrás e já estão diante de um desafio e uma oportunidade tão grandes.
“A oportunidade é maravilhosa para quem está começando”, disse Lucas Viega, criador da peça Futuro Incerto, em conjunto com Jéssica Araújo. David Guener, responsável pela peça Chiquita Bacana, ressaltou todo o processo de criação. “Foi um desafio enorme, no qual adquiri muita experiência. Tive que fazer tudo: modelar, cortar, costurar e tecer. E tudo pela primeira vez, sequer sabia por onde começar”, disse o aluno, que por conta do trabalho desenvolvido, já conseguiu estágio em uma confecção.
No vídeo abaixo, a aluna Jéssica Nunes falou sobre o processo de produção de sua peça e sua expectativa para o desfile.
16. Peça: Futuro incerto. Alunos: Lucas Viega e Jéssica de Araújo.
17. Peça: Clássico de sacolinhas. Alunos: Felipe Minas, Lucas Carvalho, Regilaine Nascimento e Jacqueline Souza. Material principal: sacolas plásticas.
18- Acessórios: Maria das Graças Mansu. Bolsas de Sandra, Geilza e Ana Lucia.
Ao meio-dia deste sábado, quem estiver no Mercado Central fazendo compras ou tomando uma cerveja com os amigos terá uma surpresa. Repetindo o que já havia acontecido uma semana atrás, diversas modelos desfilarão pelos corredores do tradicional espaço mineiro vestindo roupas criadas pelos alunos do curso de Design de Moda da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte.
Se no último sábado foram realizados dois desfiles, hoje o evento será feito somente uma vez, mas com uma duração maior. “Vamos circular praticamente toda a área interna do Mercado Central, inclusive entrando no setor de artesanato, onde não fomos da última vez”, explicou a professora Lúcia Maria Vieira, a Lulucha, que organiza o evento.
Professora Lulucha em meio aos alunos que produzirão peças para o desfile deste sábado
Segundo Lulucha, algumas novidades vão marcar o desfile de logo mais. “Esperamos contar com um grupo de percussão vindo na frente das modelos. É uma forma de atrair ainda mais a atenção de quem estiver assistindo. Como são muitas peças em desfile, as meninas serão divididas: metade para um lado e metade para o outro, encontrando-se já na última escada, onde irão parar para fotos”, disse. Ao todo, serão 17 modelos desfilando, todas com peças produzidas com produtos encontrados no próprio Mercado Central.
Lulucha, que comanda o evento com mãos de ferro, mas sem perder a simpatia – “digo aos alunos que um dia matarei um deles com requintes de crueldade”, diz, brincando –, se mostrou satisfeita com o resultado dos trabalhos até o momento. “Vejo os alunos muito entusiasmados, até pela repercussão do primeiro desfile. Para o desenvolvimento da carreira deles participar de um evento desse porte é algo de valor incalculável”, avaliou. Lulucha adiantou que todas as peças que participarem dos desfiles serão expostas na Estácio. “Estarão lá no Prado já na próxima semana”, encerrou.
O terceiro e último dia de concurso dos Novos Talentos no II Festival de Gastronomia do Mercado Central, que reuniu estudantes da Estácio BH, com o tema "Guimarães Rosa: o sertão está na mesa", foi bastante movimentado. Houve grupo que se esqueceu de servir os jurados, em razão de tanta ansiedade, e outros nem mesmo montaram o prato para a demonstração. A despeito de alguns deslizes, a maior parte das equipes de alunos apresentou receitasde dar água na boca.
O primeiro grupo a se apresentar foi formado por alunos do 2º período do curso de Gastronomia da Estácio BH, com os pratos:
Entrada: Consume de feijão com farofa de caju e camarão que foi feito com feijão fradinho, lingüiça defumada, cebola na manteiga; Prato Principal: Surubim ao molho de tamarindo, feito com file de surubim grelhado ao molho de tamarindo, acompanhado de mandioca com queijo canastra. O prato principal recebeu também como decoração uma flor feita com sementes de abobora torrada que ganhou o nome de “cappuccino”; Sobremesa: Frutas com calda de jabuticaba, uma espécie de salada de frutas tropical feita com manga, kiwi, maracujá doce, maçã, laranja, redução de jabuticaba, açúcar de pimenta e chantilly para refrescar e adoçar o paladar de todos os presentes.
O estudante Agrello Alvarenga conta que as expectativas de participar do concurso foram altas, pois sabia das dificuldades a serem enfrentadas. Garantiu, porém, que, no final, deu tudo certo:
O segundo grupo, com alunos do 1º período, ofereceu aos jurados:
Entrada: Casal do Cerrado, trazendo uma torrada, purê de mandioca, costelinha de porco, molho de jabuticaba; Prato Principal: Grande Sertão A La Riobaldo, feito com carne de sol, purê de pequi, acompanhado com arroz e guariroba-palmito; Sobremesa: Trio Mineiro, feito com doce de leite, goiabada e queijo canastra representando os sabores de Minas.
A aluna Célia conta que o pouco tempo e o espaço destinado à preparação das receitas deixaram o grupo ansioso, mas o trabalho acabou sendo bem-sucedido:
O terceiro grupo, com alunos do 3º período, apresentou o seguinte cardápio:
Entrada: O cerrado em três sabores, trazendo o maxixe que representa o orvalho da manhã, o pequi em espuma representado o calor do sol do serrado, a geléia de tamarindo representando os mistérios e solidão da noite e o queijo canastra passado no maçarico representando o árido solo; O Prato Principal: Codorna na Raspa de Corda, recheada com feijão de corda; Sobremesa: Mil Folhas de Buriti, feita com massa folhada para dar um ar de classe, recheada com doce de buriti e creme de chantilly.
Eduardo Batista ressaltou a importância de ter participado do evento:
E o último grupo do dia teve alunos do 2º período, com os pratos:
Entrada: Entrefolhas Três Marias, feito com mandioca, requeijão, couve e pernil; Prato Principal: Canimbé com gostim de jabuticaba e angu molim, feito com alcatra de serena, angu molinho e redução de jabuticaba; Sobremesa: Joãozim e Maria trata-se de um pastel recheado com doce de leite e queijo minas.
O júri técnico do terceiro dia de concurso contou com a presença de Neuzi Nascimento, que disse ter saído encantada com tudo o que foi apresentado pelos alunos:
Veja a ficha dos grupos:
Grupo 7 Uélita Bertrami Tallyta Teixeira Ana Paula Souza Fábio Muzzi Leonardo Estrela Agrello Alvarenga
Entrada: Consume de feijão com farofa de caju e camarão Prato Principal: Surubim ao molho de tamarindo Sobremesa: Frutas com calda de jabuticaba
Grupo 6 Aline Souza João Gabriel Passos Fabiano Braga João Paulo Silveira Margarete Xavier Maria Célia Carvalho
Entrada: Casal do Cerrado Prato Principal: Grande Sertão A La Riobaldo Sobremesa: Trio Mineiro
Grupo 5 Daniel Oliveira Aldemir Borges João Victor Ribeiro Alessandra Rangel Gustavo Lana Eduardo Batista
Entrada: O cerrado em três sabores Prato Principal: Codorna na Raspa de Corda Sobremesa: Mil Folhas de Buriti
Grupo 4 Larissa Rocha Diego Caldeira Pedro Araújo Paula Fraga Amanda Cabral Pedro Dias
Entrada: Entrefolhas Três Marias Prato Principal: Canimbé com gostim de jabuticaba e angu molim Sobremesa: Joãozim e Maria
Resta, agora, a expectativa para saber qual grupo segue para a final do concurso, cujos prêmios serão entregues neste domingo.
Lembranças da vovó. Delícia. Felicidade não tem preço. Encontros. Clássico de sacolinhas. Ser tão caliente. Futuro incerto. Chiquita bacana. A criatividade correu solta na hora de batizar as peças que fazem parte do desfile de roupas conceituais, à cargo dos alunos de Design de Moda da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, uma das principais atrações do II Festival Gastronômico do Mercado Central.
Além de pensar, desenhar e produzir as roupas com produtos encontrados à venda no Mercado Central, os alunos tiveram que escolher nomes que não apenas realçassem os materiais utilizados na confecção, mas que dessem destaque à obra. Originalidade e inventividade contaram muito na hora da escolha, visando sempre chamar atenção para a peça que foi idealizada.
Clássico de sacolinhas e Encontros: nomes tão criativos quanto as roupas
Se alguns nomes são auto-explicativos, como Caminho das Rosas para um vestido feito todo nessa cor, ou Flor de Minas para uma roupa que tem mais de 300 flores bordadas em sua totalidade, outros são mais difíceis de associar com rapidez à peça produzida. É o caso do conjunto Lembranças da Vovó, assim batizado pelo aluno Alex Guimarães pelo uso de panos de prato na saia, panos que ele cresceu vendo sua avó utilizar na cozinha. Ou o vestido de noiva de Yeda Galvão denominado Felicidade não tem preço, uma forma de contrapor a simplicidade da peça com todo o sentimento que envolve o casamento.
O Clássico de sacolinhas – única peça que esteve no desfile do último dia 16 e voltará ao Mercado no próximo sábado, para a segunda leva do evento – recebeu esse nome pelo uso de sacolas plásticas na produção de um vestido longo, clássico. O Delícia, das alunas Letícia Diniz, Rafaela Mascarenhas e Laurejane Sena, tem o mesmo nome da bala cujo papel – mais de 600 – foi usado para a confecção da peça.
No próximo desfile, que acontecerá dia 23, outros nomes criativos foram adotados. Como por exemplo Futuro Incerto, peça dos alunos Lucas Viega e Jéssica Araújo, do primeiro período, que faz um paralelo entre o universo hi-tech e o sertão mineiro. O sertão, aliás, aparece também na obra Ser Tão Caliente, de Wendel Moreira, Márcia Muniz e Patrícia Fantini. A peça, que tem três tipos de pimenta na sua produção – biquinho, dedo de moça e malagueta – remete não apenas ao clima sertanejo, mas à vibração da cor vermelha das pimentas.
Confira no vídeo abaixo o aluno Rafael de Castro falando sobre a escolha do nome de sua peça Acorda Maria, feita em parceria com seu colega Rogério de Oliveira.
Quem gosta de conhecer e apreciar pratos novos não pode deixar de ir ao Mercado Central daqui a pouco. As últimas produções dos alunos de gastronomia da Estácio BH serão apresentadas hoje. São mais quatro grupos mostrando o que o cerrado tem de melhor.
Ainda hoje sairá o resultado com os quatro grupos finalistas. Amanhã é dia de reprise. Os alunos selecionados vão preparar de novo as receitas que criaram para que o júri escolha os vencedores. No domingo será realiza a cerimônia de entrega dos prêmios.
Confira o cardápio de hoje e o horário das apresentações:
1º Grupo:
Entrada: Consumé de feijão com farofa de caju e camarão
Prato principal: Surubim ao molho de tamarindo
Sobremesa: Frutas com calda de jabuticaba
2º Grupo:
Entrada: Casal de cerrado
Prato principal: Grande sertão a La Riobaldo
Sobremesa: Trio Mineiro
3º Grupo:
Entrada: O cerrado em três sabores
Prato principal: Codorna na raspa de corda
Sobremesa: Platô do cerrado
4º Grupo:
Entrada: Entrefolhas três Marias
Prato principal: Canimbé com gostim de jabuticaba e angu molim
Quem esteve no Mercado Central no último final de semana e acompanhou as atrações do II Festival Gastronômico que acontece no local não passou incólume por um movimento diferente que acontecia em um dos mezaninos reservados para o evento. Próximo do centro onde os chefs convidados davam palestras e oficinas, um grupo se destacou – e atraiu a atenção de todos que por ali passavam – pela atividade especial a qual se dedicavam: a produção de sua própria cerveja.
O grupo, pertencente à Acerva Mineira – Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais – não apenas ensinou o passo a passo para a produção de brejas caseiras, como também mostrou um desses passos ao vivo, a brassagem, que corresponde ao cozimento do malte, para que dele se extraia os açúcares fundamentais para a fermentação da cerveja. Além disso, os interessados puderam degustar diversos tipos de cervejas artesanais, produzidas pelos próprios membros da Acerva.
Grupo comemora sucesso no Festival. Foto: AcervaMineira.com.br
“Nós simplesmente gostamos de cozinha e gostamos de cerveja. Nada melhor que mostrar nossa atividade aqui, em um Festival Gastronômico, e logo no Mercado Central, um dos pontos onde mais se consome cerveja em Belo Horizonte”, disse o bancário José Bento, um dos líderes da Acerva, fundada em 2006 e que hoje conta com mais de 70 membros.
A carência por espécies mais variadas de cerveja no mercado, que no Brasil é dominado pelos tipos pilsen, mais leves e com baixo teor alcoólico, é o que motiva esse grupo de amigos na produção de suas próprias cervejas. “A arte de fazer cerveja faz parte de um universo muito rico, onde é possível encontrar uma variedade enorme de sabores. É essa busca por tipos diferentes de cerveja que nos atrai. Não precisamos ficar restritos ao que o mercado quer impor”, explicou José Bento.
A filtragem do malte, uma das etapas da brassagem
Para o engenheiro Márcio Rossi, que há dois anos produz sua própria cerveja, a atividade está ligada diretamente com a gastronomia. “Produzir cerveja não difere muito de produzir seus próprios pratos. Na cozinha você tem liberdade para inventar, temperar da forma que quiser, fazer misturas diferentes. O mesmo acontece com a cerveja”, disse.
De acordo com Márcio, a cerveja, se bem feita, pode ser considerada uma bebida gourmet, assim como o vinho. “Muita gente diz que não gosta de almoçar ou jantar bebendo cerveja, mas porque não bebe a cerveja correta. Muitos pratos harmonizam melhor com a cerveja que com vinho”, disse o produtor. “O que falta é que as pessoas saibam como é fácil e gostoso fazer cerveja em casa”, finalizou.
Três dias de sabores, confraternização e alegria que terão repeteco no próximo fim de semana. Com uma maratona de cursos, oficinas, concurso de novos talentos e espaço gourmet, o 2º Festival gastronômico do Mercado Central movimenta um dos pontos mais tradicionais e turísticos de Belo Horizonte. A idéia iniciada em 2009, durante as comemorações do aniversário de oito décadas do centro comercial, ganhou força e promete ocorrer todos os anos, entre setembro e outubro, adianta o organizador do evento, Marcos Valério Rocha.
O festival é ideal para quem gosta de apreciar uma boa comida. Segundo o presidente do Mercado Central, Marconde Patrocínio, na manhã do último sábado, houve tempo de sobra para a cervejinha gelada e degustação de deliciosos petiscos. Já os amigos de longa data, o químico Vasco Ferreira Dias, o lapidário João Viveiros e o ourives Geraldo Valadares degustaram um bolo de carne acompanhado da cerveja gelada. “Belo Horizonte precisa de eventos desse tipo, em especial num lugar como o Mercado Central, de fama internacional”, comentou Vasco. Perto dali, no balcão do espaço gourmet, que reproduz um antigo armazém, o casal Glaucus e Eliane Mendonça fez um brinde num jeito bem mineiro: com café na canequinha de ágata.
Uma das grandes atrações do festival é o concurso de novos talentos, com a presença de alunos de gastronomia da Faculdade Estácio de Sá. Divididos em 12 grupos, de 6 estudantes cada um, eles terão que preparar entrada, prato principal e sobremesa, em 1h30 minutos, com o tema “De Guimarães Rosa ao cerrado mineiro: o sertão está à mesa”. Uma comissão julgadora vai avaliar os trabalhos e o resultado será conhecido no próximo domingo, com a premiação dos três primeiros lugares.
Os visitantes tiveram tempo de sobra para saborear uma cervejinha gelada e petiscos, mas também para ampliar os conhecimentos sobre a culinária e receber dicas valiosas para uma alimentação saudável e sem desperdícios.
Quem vai sempre ao Mercado Central, seja para fazer suas compras ou mesmo tomar uma cerveja com os amigos, se espantou com a novidades trazidas pelo II Festival Gastronômico que acontece no local. Afinal, não é todo dia que os frequentadores do espaço podem participar de oficinas, julgar um concurso de novos talentos da gastronomia ou assistir a um desfile de moda com roupas produzidas com produtos do próprio Mercado.
Peninha e Evandro tomando uma cerveja, junto da arquiteta Jacqueline Rosas
A proposta de divulgar a gastronomia mineira foi amplamente aplaudida por aqueles que têm no Mercado uma segunda casa ou somente apreciam o clima que ele proporciona. Foi o que disse o jornalista Luís Carlos Bernardes, o Peninha, comentarista político da Band e da rádio BandNews FM. “A autêntica gastronomia mineira está no Mercado Central, seja ela in natura, nas barracas, ou a que é produzida nos bares. O Mercado é a cara de Minas, mais até que de Belo Horizonte. É importante termos eventos assim até para resgatar nossas raízes”, afirmou.
O presidente da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte, Evandro Xavier, concordou com Peninha. “É bom saber que o Mercado Central tem uma gestão atenta para as exigências do período em que vivemos. Uma exigência de buscar sempre a melhor qualidade, seja nos produtos, seja no atendimento. É preciso preservar nossas origens, nossa história, mas sempre pensando na modernização. Essa mescla é fundamental”, disse.
Para Peninha, o constante processo de globalização deixou áreas como a economia e entrou também no campo da cultura. E, dentro desta, o da gastronomia. “Temos visto a cozinha mineira sofrer influência de todos os lugares, não apenas do Brasil, mas do mundo. É mais que necessário que estejamos atentos às nossas tradições. Não apenas no que diz respeito aos pratos mais famosos, mais conhecidos, mas também com aqueles ingredientes pouco difundidos”.
Iniciativa da Estácio é elogiada
Uma das formas encontradas pelo Festival para defender a cultura mineira foi o foco delimitado no concurso de novos talentos, no qual participam alunos do curso de Gastronomia da Faculdade Estácio de Sá. Os estudantes têm que preparar três pratos – entrada, principal e sobremesa – voltados para o tema “De Guimarães Rosa ao cerrado mineiro: o sertão está na mesa”.
Com direito a música ao vivo, frequentadores do Mercado ganham novo espaço para o encontro com amigos
“A ideia é excelente. Nada mais mineiro que Guimarães Rosa e sua obra. Essa junção entre a Academia, Guimarães e um espaço popular como o Mercado Central é muito boa e muito importante, principalmente para as pessoas que passarem por aqui”, comentou Evandro. Para Peninha, a busca por novos profissionais da área gastronômica é muito interessante. “Além de toda a questão cultural, envolvendo a culinária com Guimarães Rosa, é preciso ressaltar essa procura por novos talentos da gastronomia. Sempre vemos as pessoas falando sobre os novos talentos da música, do cinema, da literatura, mas a gastronomia é uma arte tão importante quanto qualquer outra e precisa ser bastante difundida”.
O concurso de novos talentos terá sua final disputada no próximo sábado, dia 23. São 12 grupos, formados por seis alunos, na briga pelo primeiro lugar. Os vencedores terão seus nomes divulgados no domingo, 24, dia de encerramento do Festival.
No segundo dia (16) do Concurso de Novos Talentos da Gastronomia Mineira, do II Festival Gastronômico do Mercado Central, os alunos começaram a apresentar os pratos aos júris técnico e popular às 12h 30.
O primeiro grupo, formado por alunos do 2º período de Gastronomia da Estácio BH, ofereceu o seguinte cardápio:
Entrada: Sabor Empanado, feito com torresmo empanado – toucinho de barriga e acompanhado com creme de alho. Prato Principal: Tropeiro Verde, feito com feijão de corda, lingüiça do serrado defumada, farinha de mandioca e acompanhado do purê de mandioca. Sobremesa: Doce Cerrado, com queijo canastra e melado de jatobá com rapadura.
O estudantre Rodrigo Souza disse que participar do evento foi uma ótima experiência:
Sabor Empanado e Tropeiro Verde
Já o segundo grupo a se apresentar, formado por alunos do 4º período, trouxe os seguintes pratos:
Entrada: Barquejada, feito com peixe dourado e inhame. Prato Principal: Fluifim, feito com codorna e acompanhado da capiçoba. Sobremesa: As musas de Rosa, feito com mouse de maracujá doce, açúcar de pimenta, jabuticaba e farinha de jatobá.
Eles também serviram para os jurados um Licor de Baru.
A aluna Débora França comentou a participação no evento:
Fluifim
O terceiro e último grupo a se apresentar no dia ofereceu:
Entrada: Creme de banana verde com pesto de tomate cereja e queijo canastra em cubos Prato Principal: Carret a Diadorim, feito com carne de porco, maxixe e polenta acompanhado o prato. Sobremesa: Zabaione do Cerrado, fruta principal foi o cajá-manga.
Carret a Diadorim
Após as apresentações, Jorge Correa (júri técnico) destacou a evolução tanto em conceitos quanto a apresentação dos grupos:
Abaixo, os grupos completos do segundo dia e os pratos oferecidos aos jurados: